O Manifesto 8M RJ, assinado por várias entidades do estado do Rio de Janeiro, incluindo o Sintergia-RJ e Fisenge, incluiu em sua pauta de luta as reestatizações da Eletrobras e da Cedae.
A ser divulgado nos atos do Rio de Janeiro, neste 8 de março – Dia Internacional da Mulher, o Manifesta destaca, em um dos trechos:
“Defendemos a reestatização da Eletrobrás, alvo de mais privatizações que poderão inviabilizar o acesso ao fornecimento de energia segura em nossas casas, com o aumento da tarifa e também da desestatização das águas
das barragens das hidrelétricas. O setor elétrico é estratégico para o desenvolvimento econômico do país e para promoção do bem-estar da população brasileira. O mesmo vale para a Petrobrás e os Correios, que está em risco.
Chega de privatizações, desmontes e sucateamento das estatais! A soberania nacional precisa ser garantida!”
O Manifesto ainda enfoca que:
“Água não é mercadoria! O acesso à água é dificultado pelo modelo de privatização da CEDAE (Águas do Rio) que não garante condições adequadas do tratamento de resíduos sólidos, da coleta pública do “lixo” e do abastecimento
de água em áreas de moradia da classe mais pobre da população, prejudicando a saúde da trabalhadora e de sua família. Se faz necessária a fiscalização das promessas de expansão da rede de esgoto nas áreas mais distantes do
centro da cidade. Exigimos a reestatização da CEDAE (…)”
As diretoras do Sintergia-RJ, Cássia Liberatori, e Virgínia Brandão, do Coletivo de Mulheres da Fisenge, se empenharam para que o Manifesto incluísse a defesa das duas reestatizações – Eletrobras e Cedae -, uma vez que as empresas em mãos privadas, e assim sem função social, não têm compromisso com os direitos à água e à energia, tornando-se mais uma violência contra a população, em especial às mulheres.
Leia o Manifesto 8M RJ na íntegra:
Manifesto 8M RJ
Via Federação Nacional dos Urbanitários.