Rodrigo Limp, afilhado do “almirante muambeiro”: pede para sair!

Estamos de olho nos seus lobbies no Congresso Nacional.

Rodrigo Limp foi o presidente da capitalização da Eletrobras. Chegou à empresa causando uma crise de governança de grande magnitude que culminou com a renúncia de um conselheiro. Entrou pela porta dos fundos, pois não tem lastro técnico, intelectual e vivência corporativa para presidir a maior empresa de energia elétrica da América Latina. Nunca administrou nenhuma companhia fechada ou aberta, se limitando a trabalhos burocráticos no Congresso e na Aneel (onde, também, a ausência de vivência no setor elétrico não o fez ser reconhecido como um quadro de excelência). Sua nomeação foi um “triplo carpado” nos ritos de governança da Eletrobras.

Voltando a Eletrobras, digamos que foi uma escolha estritamente pessoal do “almirante mula”, o mesmo que leva e traz joias para a família Bolsonaro, “presentinho” proveniente do governo de um país que se deu bem comprando ativo da Petrobras subavaliado. Limp, seu padrinho foi desmascarado e perdeu o pouco que lhe restava de credibilidade.

Sabemos do jogo que você gosta de jogar: frequentar as salas dos ministros do TCU, conspirar com a turma que foi contemporânea na gestão desastrosa do “almirante mula” no MME, Fazenda, Aneel, CPPI, fazer o lobby raso no Congresso Nacional em projetos de interesse da Eletrobras e mimar os bolsonaristas de plantão.

Estamos de olho na gestão de fundos regionais advindos da privatização da Eletrobras, administrados por sua diretoria e não hesitaremos em denunciar ao TCU qualquer ato ou omissão decorrente da gestão dos milhões de reais anuais (mais de R$ 8,5 bilhões em dez anos), caso seja direcionado para construir maiorias legislativas e consolidar apoio político, sobretudo junto a bolsonaristas e ao centrão.

Sabemos o que foi feito para privatizar a Eletrobras no apagar das luzes do governo passado: tratoragens, indução das casas legislativas ao erro, compadrio da Aneel no projeto torpe de privatização da Eletrobras (estudos tarifários inconsistentes), ritos alternativos das casas legislativas pela pandemia, irrigação de recursos de orçamento secreto, nomeações de parlamentares e familiares para o Conselho de Itaipu, nomeação do ex-diretor geral da Aneel para diretoria financeira de Itaipu (na gestão do “almirante mula”) logo após a Aneel ser conivente com a privatização da Eletrobras, e por aí vai…

Por fim, você que deveria pegar o seu boné e assumir o ostracismo a que foi relegado o seu padrinho Bento Albuquerque. Estamos de olho de você!

Seguimos em frente, firmes na luta e defendendo uma faxina em alguns quadros em posição de destaque da Eletrobras.

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