Plataforma Operária emite nota de solidariedade ao dirigente sindical Ikaro Chaves, vítima de perseguição pela Eletrobras

O dirigente participa de ato de lançamento da Frente Parlamentar Mista pela Reestatização da Eletrobras. Foto: Gabrielle Sodré / MAB

Por Plataforma Operária e Camponesa de Água e Energia – Via MAB I Publicado em 19 de julho de 2023.

As organizações da Plataforma Operária e Camponesa de Água e Energia se solidarizam com o dirigente sindical Ikaro Chaves, trabalhador do sistema Eletrobras e diretor da AESEL (Associação dos Engenheiros e Técnicos do Sistema Eletrobras), que no último dia 14 recebeu o comunicado de abertura de processo para sua demissão. A justificativa é que Chaves feriu o código de ética da empresa por se posicionar contra a privatização da mesma. 

Também se solidarizamos com todos os trabalhadores e trabalhadoras do sistema Eletrobras, que são intimidados pela empresa a partir deste exemplo de perseguição contra Chaves. Defendemos que todo trabalhador possui o direito de se organizar e de lutar. Lutar não é crime e repudiamos toda forma de perseguição e prática antissindical, arbitrária e antidemocrática promovida pela Eletrobras. 

A luta contra a privatização é uma luta justa e necessária, e com isso reafirmamos o compromisso da Plataforma em seguir na luta pela reestatização e contra toda prática antissindical. A privatização da Eletrobras promovida por Bolsonaro em 2022, foi um crime de lesa-pátria, um ataque a soberania que ocasionará uma série de impactos ao povo brasileiro e a economia nacional. 

Seguiremos denunciando os impactos da privatização e lutando pela reestatização da Eletrobras! Lutar não é crime e não nos calarão! 

Plataforma Operária e Camponesa de Água e Energia

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