Antiga sede da Eletrobrás recebe projeção que pede saída de membros do Conselho e da diretoria

Reprodução.

A lateral da antiga sede da Eletrobrás Furnas, na Zona Sul do Rio de Janeiro, recebeu na noite deste domingo (18) a projeção de frases pedindo a queda da alta cúpula da Eletrobrás. Na última sexta-feira (16), a direção da Eletrobrás fez um show com drone e iluminação para comemorar o aniversário de 61 anos da empresa e 1 ano da privatização. Em protesto, trabalhadores fizeram um ato surpresa em Botafogo.

A ação citou os nomes de Pedro Batista de Lima Filho, representante de acionistas minoritários e sócio-fundador da 3G Radar. Também tiveram seus nomes projetados os conselheiros Marisete Dadald, ex-secretária executiva do Ministério de Minas e Energia, Marcelo Siqueira, ex secretário do Ministério da Economia, Vicente Falconi, sócio-fundador e presidente do conselho da consultoria Falconi, Wilson Pinto, presidente da Eletrobrás, os vice-presidentes Elvira Presta, Camila Gualda Araújo, Rodrigo Limp, José Renato, Elio Wolff, entre outros.

Na última semana foi divulgada uma gravação de reunião interna na Eletrobrás que trouxe as confissões de vários conselheiros da empresa sobre terem sido indicados para seus cargos por Pedro Batista de Lima Filho, acionista minoritário e também membro do conselho da Eletrobrás. O áudio escancara a força do fundo 3G Radar no conselho da companhia.

A gravação aumenta a pressão da Ação Direta de Inconstitucionalidade 7385 movida pela Advocacia-Geral da União (AGU) e pelo presidente Lula (PT) no STF. A ADI pede revisão da interpretação da lei da privatização da Eletrobrás que limita o Estado brasileiro (acionista de 42,61% da Eletrobrás) a votar com somente 10%. O relator da ação é o ministro Kassio Nunes Marques.

Via Brasil 247.

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