Dirigentes sindicais são recebidos em audiência pela presidência do TCU para tratar das ilegalidades da privatização da Eletrobras

Os Dirigentes sindicais, representantes do Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE), Fernando Neves (Diretor do SINDURB/PE e FRUNE), Emanuel Mendes (Diretor do SINTERGIA/FNU/Aeel), Barbosa Filho – Barbosinha (Diretor do SINDURB/PE e da FRUNE), Paulo de Tarso (Presidente da CNU) e Wellington Araújo Diniz (Diretor do STIUMA/FNU), acompanhados do Deputado Aluisio Lessa (PSB/PE), estiveram reunidos por vídeo conferência na terça, 22, com uma equipe de técnicos do Tribunal de Contas da União – TCU, designados pela Presidência daquela corte, atualmente presidida pela Ministra Anna Arraes.

Pelo TCU participaram Ana Maria Alves Ferreira, Chefe de Gabinete da Presidência do TCU, Alexandre Valente Xavier e Arlene Costa Nascimento, que ouviram atentamente os argumentos dos dirigentes sindicais. Tais argumentos serviram para reafirmar os pontos apresentados na denúncia relativa a privatização da Eletrobras formulada pela Associação de Empregados da Eletrobras – AEEL ao TCU em relação a diversas inconstitucionalidades da MP 1031\2021, seja a MP Original apresentada pelo Poder Executivo, seja a MP Modificada pela Câmara enviada ao Senado Federal.

Cabe ressaltar que o simples fato de ter sido aprovada nas sessões ocorridas na Câmara e no Senado Federal não dão a certeza de que o processo de privatização da Eletrobras e suas empresas esteja no fim, principalmente pelo fato de que o rito sumário imposto na tramitação de tão importante matéria no legislativo, impediu que a matéria fosse devidamente apreciada nas comissões temáticas, principalmente na mais importante Comissão, que é a CCJ.

A denúncia aponta para o descumprimento de diversos dispositivos da Constituição Federal, em especial os artigos 1,3, 37, 62, 70,71, 170,172, 173, 175, e que se houvesse ocorrido uma correta análise e discussão de um Projeto de Lei, mesmo que de autoria do Executivo, como foram os anteriores, fatalmente haveria uma melhor discussão da matéria, de maneira ampla e republicana.

Para ler a íntegra do informe do CNE, clique aqui.

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