Neste 11 de junho de 2024, a Eletrobras, detentora do maior potencial de energia elétrica da América Latina, completa 62 anos. O que deveria ser um momento de celebração e reconhecimento pelo trabalho árduo dos eletricitários e eletricitárias, torna-se um período de alerta máximo para o povo brasileiro e o governo federal. Desde sua privatização em 2022, a Eletrobras vem sendo alvo de desmantelamento por sua nova direção, com a demissão de grande parte do corpo técnico e a tentativa de retirada de direitos históricos conquistados ao longo de décadas de luta.
Os trabalhadores e trabalhadoras do setor elétrico estão em greve por tempo indeterminado, lutando pelos seus direitos, mas também pela manutenção de seus empregos. Este aniversário da Eletrobras deve servir como um momento de reflexão sobre o futuro do setor elétrico brasileiro. Sem uma intervenção imediata do governo federal, incluindo a reestatização da empresa, o Brasil corre o risco de enfrentar um grande apagão. Enquanto muitos países estão reestatizando suas empresas de energia, o Brasil segue na contramão.
A Eletrobras sempre foi um pilar do desenvolvimento nacional, garantindo energia de qualidade, segurança no fornecimento e avanços tecnológicos no setor elétrico. A privatização ameaça não só a soberania energética do Brasil, mas também coloca em risco a capacidade de inovação e a continuidade de um serviço essencial para todos os brasileiros.
Por um Brasil soberano e com um setor elétrico forte e digno para todos os trabalhadores e trabalhadoras, é urgente a reestatização da Eletrobras. Este é o momento de defender a energia do Brasil e assegurar um futuro com soberania e segurança para o nosso país.