A Eletrobras, sob controle estatal, prioriza o acesso universal à energia elétrica, especialmente em áreas remotas e menos desenvolvidas, onde o retorno financeiro não atrai o investimento privado, ou seja, a gestão pública busca garantir que todos tenham acesso aos serviços energéticos de forma igualitária, alinhando-se ao princípio de justiça energética.
Além disso, a Eletrobras pública tem mais flexibilidade para subsidiar tarifas de energia para famílias de baixa renda, contribuindo para a justiça social e econômica. Em contraste, empresas privadas buscam maximizar o lucro, potencializando os aumentos nas tarifas.
Cabe destacar que, em tempos de crise energética ou econômica, um controle estatal mais firme sobre a Eletrobras permite uma resposta coordenada e orientada para o interesse público, em vez de depender da vontade e capacidade de entidades privadas. Basta lembrar dos apagões recentes, em que a resposta das empresas privadas para o restabelecimento do sistema, em vários casos, demorou mais de uma semana.
Portanto, além da reestatização ser uma ferramenta para a justiça energética é também fundamental para a soberania nacional.