Pressione para que a Eletrobras não seja privatizada

O Senado Federal aprovou ontem (17) o texto-base do projeto que permite a privatização da Eletrobras. A proposta contida no projeto de lei de conversão 7/2021, proveniente da MP 1.031/2021, foi aprovada por 42 votos e recebeu 37 contra. Como houve modificação, o texto volta para a Câmara e, se não for votado até 22 de junho, perde a validade.

Os representantes dos trabalhadores da Eletrobras alertam para as irregularidades no processo e destacam que a sociedade deve tomar conhecimento do que está em jogo, inclusive dos nomes dos senadores que votaram pela privatização, que será extremamente prejudicial ao País. A venda vai encarecer a conta de luz, piorar o serviço, trazer o risco de apagões, gerar desemprego e acabar com a soberania num setor tão estratégico.

“Estamos denunciando em nossas redes sociais os nomes dos senadores que votaram contra o Brasil, pelo aumento na conta de luz, pelo apagão. E vamos denunciar também todo o processo, pois é tudo inconstitucional e ilegal nesse projeto, é um compêndio de absurdos e ilegalidades”, destaca Íkaro Chaves, diretor da Associação dos Engenheiros e Técnicos do Sistema Eletrobras (AESEL), acrescentando que serão feitos todos os questionamentos possíveis, inclusive judicialmente. “A Eletrobras ainda não foi privatizada. E nós vamos até as últimas consequências para evitar que este crime aconteça”, destaca.

A coordenadora do comitê nacional em defesa das empresas públicas, Rita Serrano, acrescenta ainda a necessidade urgente de pressão por parte da sociedade brasileira, já que os parlamentares que apoiam a privatizam articulam a realização de nova sessão na próxima segunda-feira, antes que o prazo para votação expire. Veja, abaixo, a lista dos senadores e como cada um votou ontem.

E, para enviar e-mails aos deputados, reivindicando que votem contra a privatização, acesse https://auditoriacidada.org.br/emails-de-deputados-federais/

Privatização da Eletrobras

Senadores que votaram SIM

Mailza Gomes (PP-AC)
Márcio Bittar (MDB-AC)
Sérgio Petecão (MDB-AC)
Fernando Collor de Mello (PROS-AL);
Davi Alcolumbre (DEM-AP);
Eduardo Braga (MDB-AM);
Omar Aziz (PSD-AM);
Angelo Coronel (PSD-BA);
Eduardo Girão (Podemos-CE);
Marcos do Val (Podemos-ES);
Rose de Freitas (MDB-ES);
Luiz do Carmo (MDB-GO);
Vanderlan Cardoso (PSD-GO);
Roberto Rocha (PSDB-MA);
Carlos Fávaro (PSD-MT);
Jayme Campos (DEM-MT);
Wellington Fagundes (PL-MT);
Nelsinho Trad (PSD-MS);
Soraya Thronicke (PSL-MS);
Carlos Viana (PSD-MF);
Daniella Ribeiro (PP-PB);
Jader Barbalho (MDB-PA);
Zequinha Marinho (PSC-PA);
Fernando Coelho (MDB-PE);
Ciro Nogueira (PP-PI);
Elmano Férrer (PP-PI);
Marcelo Castro (MDB-PI);
Carlos Portinho (PL-RJ);
Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ);
Romário (PL-RJ);
Luis Carlos Heinze (PP-RS);
Confúcio Moura (MDB-RO);
Marcos Rogério (DEM-RO);
Chico Rodrigues (DEM-RR);
Mecias de Jesus (Republicanos-RR);
Telmário Mota (PROS-RR);
Jorginho Mello (PL-SC);
Maria do Carmo Alves (DEM-SE);
Giordano (PSL-SP);
Eduardo Gomes (MDB-TO);
Irajá (PSD-TO);
Kátia Abreu (PP-TO).

Senadores que votaram NÃO

Renan Calheiros (MDB-AL);
Rodrigo Cunha (PSDB-AL);
Lucas Barreto (PSD-AP);
Randolfe Rodrigues (Rede-AP);
Plínio Valério (PSDB-AM);
Jaques Wagner (PT-BA);
Otto Alencar (PSD-BA);
Cid Gomes (PDT-CE)
Tasso Jereissati (PSDB-CE);
Izalci Lucas (PSDB-DF);
Leila Barros (PSB-DF);
Reguffe (Podemos-DF);
Fabiano Contarato (Rede-ES);
Jorge Kajuru (Podemos-GO);
Eliziane Gama (Cidadania-MA);
Weverton (PDT-MA);
Simone Tebet (MDB-MS);
Antonio Anastasia (PSD-MG);
Álvaro Dias (Podemos-PR);
Flávio Arns (Podemos-PR);
Oriovisto Guimarães (Podemos-PR);
Nilda Gondim (MDB-PB);
Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB);
Paulo Rocha (PT-PA);
Humberto Costa (PT-PE);
Jarbas Vasconcelos (MDB-PE);
Jean Paul Prates (PT-RN);
Styvenson Valentim (Podemos-RN);
Zenaide Maia (PROS-RN);
Lasier Martins (Podemos-RS);
Paulo Paim (PT-RS);
Dário Berger (MDB-SC);
Esperidião Amin (PP-SC);
Alessandro Vieira (Cidadania-SE);
Rogério Carvalho (PT-SE);
José Serra (PSDB-SP);
Mara Gabrilli (PSDB-SP).

Via http://www.comiteempresaspublicas.com.br/

Siga nas redes