A privatização da Eletrobras prevista para discussão nesta quarta-feira (8) no plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) foi retirada de pauta. A decisão é uma grande vitória para os eletricitários e eletricitárias do Sistema Eletrobras, bem como, para toda a população brasileira.
A deliberação do Tribunal de Contas demonstra que a instituição está atenta às várias irregularidades apontadas pelo Coletivo Nacional dos Eletricitários e parlamentares.
Em reunião na terça-feira (7), representantes de Frentes Parlamentares do Setor Elétrico e entidades sindicais com o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz, relator do processo de privatização da estatal, conversaram sobre o assunto, oportunidade em que foram registradas todas as inconsistências e indícios de irregularidades no processo de entrega da estatal.
Cabe registrar que o processo tem pontos a serem esclarecidos, como os valores dos contratos de concessão, os impactos econômicos na conta de luz da população e a viabilidade técnica da prestação do serviço por possíveis interessadas na empresa.
O CNE parabeniza todos os trabalhadores e trabalhadores que estão empenhados na luta contra o desmonte da nossa empresa. O tuitaço realizado na manhã de ontem (7) mostrou mais uma vez a força que temos para defender o patrimônio público.
Agradecemos também todos os parceiros de movimentos sociais, entidades sindicais e parlamentares que, juntos à categoria eletricitária, estão resistindo com determinação e garra a cada tentativa de ataque do governo Bolsonaro para acelerar a entrega da maior estatal elétrica da América Latina.
A nossa luta não acabou, na próxima semana o TCU pode novamente incluir na pauta a discussão do processo de privatização da Eletrobras. Nesse sentido, é fundamental a mobilização permanente em defesa das nossas empresas. É preciso pressionar parlamentares e ministros do Tribunal de Contas para que todas as irregularidades dessa medida sejam apuradas e a Eletrobras seja retirada do Plano Nacional de Desestatização.
Juntos somos mais fortes!
Eletrobras pública, Brasil soberano.
Reprodução boletim do Coletivo Nacional dos Eletricitários