Ontem, 19 de dezembro, no Jockey Club Brasileiro na Gávea (RJ), a Eletrobras organizou uma confraternização de final de ano.
Na porta do evento dezenas de trabalhadores da empresa que boicotaram o evento se juntaram aos sindicatos, aposentados e movimentos sociais para um ato em protesto às políticas adotadas pela alta cúpula da empresa desde a privatização.
Nas faixas os manifestantes questionam a lisura no processo de privatização e denunciam manobras ilícitas de acionistas como o trio Lemann, Telles e Sicupira (3G Radar) que quebrou as lojas Americanas e pedem a reestatização da Eletrobras e a dissolução do Conselho de Administração e da Diretoria da empresa.
São muitos pedidos de saída de conselheiros como Pedro Batista, Marisete Dadald Vicente Falconi e Felipe Vilela Dias. Diretores como Ivan Monteiro, José Renato, Camilla Gualda Araújo e Marcelo Siqueira também foram lembrados.
Desde que a Eletrobras foi privatizada, cerca quatro mil trabalhadores já foram demitidos. O clima institucional é péssimo, já ocorreram 3 suicídios diversos acidentes no trabalho.
As entidades presentes preparam novo ato na porta de Furnas no dia 29 de dezembro.