Eletricitários realizam plenária virtual contra a privatização da Eletrobras amanhã, 18, às 10 horas

O Coletivo Nacional dos Eletricitários, a Federação Nacional dos Urbanitários e a Confederação Nacional dos Urbanitários, realizam amanhã, dia 18 de maio, Plenária Virtual contra a privatização da Eletrobras.  O relator da MP 1031/21, Elmar Nascimento, marcou para o mesmo dia 18, a votação da medida provisória. Portanto, esse é o momento de fazer pressão nas redes contra a venda da maior empresa de energia da América Latina.

De acordo com Nailor Gato, Coordenador do CNE, é fundamental fazer a resistência. “ O governo que tratorar a oposição como fez em outras matérias no Congresso. Por isso, temos que resistir mesmo que seja nas redes. Nas votações de consultas públicas no Senado temos que votar contra a proposta de privatização. Essa plenária virtual vai nos ajudar muito, pois ela será bem ampla”, afirma.

Existem muitos motivos para ser contra a privatização da Eletrobras.  Um deles é o risco de apagões. O caso do Amapá mostrou que empresas privadas não tem compromisso com a segurança energética. O restabelecimento no estado só foi possível  pelo auxílio da Eletrobras, por meio da Eletronorte. A questão ambiental é outro ponto que joga contra a privatização, a má gestão poderá causar tragédias como  Mariana e Brumadinho, são 47 barragens hídricas que serão entregues ao capital privado. O aumento da conta de Luz já foi admitido até pelo relator da MP, isso vai impactar a toda população, já empobrecida pelo desemprego.

Pesquisas feitas junto à sociedade mostram que a maioria da população é contra as privatizações, por entenderem que elas não trazem benefícios, apenas enriquece os grupos empresariais.

As denúncias mostram que a privatização da Eletrobras é um jogo de cartas marcadas. O ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia, apontou suspeição da privatização da Eletrobras por beneficiar acionista minoritário, ao incluir a renovação antecipada da usina de Tucuruí ( que deveria ser licitada).

O CNE entende que o momento exige foco na vacina e não a venda do patrimônio público que gera riquezas para o país, seja a Eletrobras, Correios, Petrobras  ou qualquer empresa pública.

Reprodução Confederação Nacional dos Urbanitários