Nota de apoio à greve dos trabalhadores da Eletrobras

No dia 17 de janeiro de 2022, trabalhadores da Eletrobras iniciaram um movimento de greve em luta pela defesa de seus direitos. Uma das reivindicações trabalhistas é acerca do plano de saúde, o qual, mesmo em meio à pandemia da Covid-19, a direção da empresa pretende cobrar preços abusivos. Trabalhadores da Eletrobras também lutam contra o assédio e a coação que vêm sofrendo. 

Em seu Boletim Intersindical Furnas, os trabalhadores declararam  que “desde 2019 pelo menos, eles

vêm sendo atacados em todos os sentidos. Parece é que Furnas virou o laboratório do medo e da coação. […] Não existe uma greve que não seja precedida de terrorismo direto nos e-mails da força de trabalho. E com o teletrabalho isso só se agravou. Diretores passaram a dar ordem aos superintendentes e gerentes para estabeleceram o caos, a insegurança e o medo nos grupos de whatsapp dos departamentos com ameaças e intimidações aos movimentos grevistas ou a qualquer resistência”.

A Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (FISENGE) declara seu apoio irrestrito à luta dos trabalhadores e das trabalhadores e repudia a precarização das condições de trabalho e as práticas de assédio moral. A Eletrobras é um patrimônio do povo brasileiro construído pelas mãos de seus trabalhadores e é fundamental que se mantenha sob controle estatal. Por isso, defendemos a soberania nacional e lutamos contra a privatização do setor elétrico.

Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (FISENGE)

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