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Rever concessões e reestatizar Eletrobrás é a saída para crise dos apagões, dizem especialistas

Após os apagões quase diários em São Paulo e o escandaloso descaso da empresa italiana Enel, que é concessionária de energia elétrica na região, cresceu no Brasil a campanha para que o governo não renove as concessões que estão vencendo no país. Especialistas alertam que o problema não é isolado, mas fruto de um sistema que, a partir das privatizações, privilegia os lucros em detrimento da qualidade dos serviços e de investimentos em manutenção e controle.

Juiz do Paraná determina que União e Eletrobras se manifestem em ação popular de Requião sobre o poder de voto na empresa

O ex-governador e ex-senador do Paraná Roberto Requião ingressou com ação popular no seu estado com o objetivo de rever o poder de voto da União na Eletrobras. No advento da privatização, a Lei 14182/2021 determinou no seu Art. 3º que, após a desestatização, os acionistas não poderiam possuir mais de 10% das ações votantes. Ocorre que a União possuía mais de 10% do capital votante da empresa antes de ela ser privatizada.

Renovação das concessões para distribuição de energia elétrica preocupa representantes dos trabalhadores do setor

Com a aproximação do término dos contratos de concessão de 20 distribuidoras de energia elétrica até 2031, o debate sobre a renovação desses contratos tem gerado preocupação entre os sindicatos dos trabalhadores das empresas envolvidas no processo. O Tribunal de Contas da União (TCU), que atualmente discute o assunto, alterou a proposta inicial do governo de renovação automática para um processo individualizado de prorrogação.

Diretor da Eletrobras participou da reunião golpista de Bolsonaro em 2022

O diretor de Relações Institucionais da Eletrobrás, Bruno Eustáquio, participou da reunião golpista de Jair Bolsonaro em 5 de julho de 2022, que tratou das articulações para reverter a então iminente derrota eleitoral, informa a revista Veja nesta segunda-feira (19). À época, Eustáquio era secretário-executivo do Ministério da Infraestrutura.

Como as privatizações contribuem para o aumento da desigualdade no Brasil e no mundo

A privatização de empresas públicas está entre as principais causas do aumento da desigualdade social no mundo, de acordo com um estudo realizado pela organização internacional Oxfam. O trabalho foi divulgado na segunda-feira (15) e indica que a venda de companhias estatais faz com que empresários fiquem cada vez mais ricos enquanto lucram prestando serviços cada vez mais caros à população cada vez mais pobre.